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Com medo de WhatsApp ser barrado, brasileiros correm para o Telegram


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O pedido feito por um juiz do Piauí para o WhatsApp ser bloqueado no Brasil fez muito usuário perder o sono, mas há empresas que começaram a surfar nessa onda. Apontado como alternativa, caso o sistema de comunicação adquirido pelo Facebook saia mesmo do ar, o app de mensagens Telegram contabilizou 2 milhões de novas inscrições vindas do Brasil nas últimas 20 horas.

A informação foi publicada pelo prório Telegram em seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (26). “Atualmente, registramos acima de 100 novos usuários por segundo”, afirmou.

A preocupação dos internautas brasileiros de não poder enviar mensagens via WhatsApp fez hashtags como #SemWhatsAppEu e #SuspendaOWhatsAppSóDeQuem virarem alguns dos assuntos mais discutidos no Twitter. A busca por opções fez o Telegram entrar na conversa e se tornar também um dos termos mais debatidos no microblog.

‘Tele tele’

“Já tem nego chamando Telegram de Tele Tele”, brincou uma tuiteira com a onda de recomendações para baixar o app.

O Telegram é um aplicativo de código aberto, ou seja, tem sua programação aberta a quem quiser ver, diferentemente de outros softwares, como o WhatsApp, por exemplo. Essa característica fez com que ele fosse usado para dar vida a outros aplicativos pelo mundo. No Brasil, o mais famoso dele é o Zap Zap. Criado inicialmente com o código fonte do Telegram, o app brasileiro, porém, já ganhou funções que o distanciam de seu primo mais velho.

Entenda o caso

O Núcleo de Inteligência da Polícia Civil informou na quarta-feira (25) que um mandado judicial expedido em 11 de fevereiro pedia a suspensão temporária das atividades do WhatsApp. O pedido ocorreu após a empresa se negar a dar informações para uma investigação policial.

De acordo com o delegado geral do Piauí, Riedel Batista, as investigações acontecem por meio da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), que precisou de informações contidas no WhatsApp e o aplicativo se negou a fornecer.

A Secretaria de Segurança disse que os processos judiciais que originaram as decisões tiveram início em 2013, mas até o momento os responsáveis pelo WhatsApp não acataram as ordens.

Segundo a polícia, o mandado judicial foi encaminhado para as operadoras de telefonia móvel para que seja cumprida a suspensão.
Fonte: G1